Como forma de potencializar a reestruturação de práticas pedagógicas, que incluem o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), a utilização de objetos de aprendizagem (OA) são cada vez mais explorados, inclusive em plataformas de e-learning (Audino e Nascimento, 2010).
Um dos grandes desafios dos educadores nos dias atuais é estabelecer o momento certo de se utilizar as TIC, e principalmente, definir, selecionar ou desenvolver a melhor ou mais apropriada solução para cada caso. As possibilidades são as mais diversas possíveis, sejam através de jogos educacionais, quiz de perguntas e respostas, vídeos e
apresentações, sistemas de educação a distância, ambientes de aprendizagem, todos utilizados como objetos de auxílio ao processo de ensino e aprendizagem. Em todas as situações, essas inovações alteram as formas e percepções tradicionais e quebram paradigmas educacionais (Tarouco, Konrath, Carvalho e Avila, 2006).
As TICs na educação ganham ainda mais espaço com o surgimento dos OA. Eles são definidos por Wiley (2000), como recursos digitais ou não-digitais que contribuem para o processo de ensino e aprendizagem. Estes objetos precisam ser pensados e desenvolvidos, preferencialmente pelos professores de cada área e estarem disponíveis e acessíveis aos alunos no momento certo de sua abordagem.
Os professores logo precisam acompanhar esta realidade e galgar o aprendizado na tecnologia, para que não fiquem a margem dos desafios da informática na educação, como a própria criação desses recursos da forma adequada aos objetivos educacionais almejados. Este é um desafio a ser superado e se mantém como um dos paradigmas deste campo (Teixeira e Araujo, 2007; Teruya e Moraes, 2009).
Utilizando a técnica de mapeamento sistemático, este trabalho faz uma análise das principais ferramentas de autoria que foram objeto de pesquisa no ano de 2015 e indexadas na base de dados do Google Scholar. Definido este escopo, apresenta-se, de uma forma simples e unificada, as pesquisas sobre OA realizadas e publicadas neste período, servindo como base de conhecimento para futuros trabalhos que envolvam OA para a comunidade científica.
O artigo está organizado como uma introdução sobre a pesquisa, seguido da seção dois, que aborda a técnica utilizada; na seção três apresenta a metodologia aplicada; na seção quatro são apresentados os resultados e discussão; seguidos pela conclusão e trabalhos futuros.