Risco e retorno de uma carteira de ações composta por GIT
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar o comportamento de uma carteira de ações composta através das empresas listadas na BM&FBOVESPA com GIT elevado, buscando comparar os resultados obtidos com os principais índices do mercado, verificando de forma conjunta os patamares de risco encontrado. De modo geral este estudo tentar responder: Existe correlação significativa entre as empresas com maior GIT e seu retorno no mercado de ações? Além de entender como esses ativos se comportam quando são reunidos em uma carteira. Com base neste objetivo foi realizado a coleta de serie temporal referente ao ano de 2014 das empresas cuja a informação para cálculo do índice GIT foram disponibilizados na edição “500 Maiores e Melhores de 2013” da revista Exame, com esses dados foi possível calcular o GIT de 51 empresas e verificar seus respectivos retornos, bem como o risco de cada ativo. Através dos estudos realizados, foi possível observar que no ano de 2014 o comportamento das empresas e da carteira composta com as empresas de maior GIT obtiveram resultados bem mais elevado do que o índice Bovespa, com risco similar.
Texto completo:
PDFReferências
Barros, J. Scheinkan, J. , Cantidiano Luiz. , Goldenstein L. , Silva T. , Carvalho A. (2000), Desafios e Oportunidades para o Mercado de Capitais Brasileiro, BM&FBOVESPA, junho de 2000.
Blanchard, O. (1990). Output, The Stock Market and Interest Rates. American Economic Review, 71(1):132–143.
Campbell J. (1993), Intertemporal Asset Pricing Without Consumption Data. American Economic Review, 83(3):487–512.
Cavalcante L. (2011), Implicação do Uso do Fator Beta Como Forma de Mensurar o Risco para Pequenos Investidores, Universidade Federal São Carlos, Recuperado em 12 novembro, 2015, de http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso_internacional/anais/2CCF/27_3.pdf.
Chan K., Hamao Y., Lakonishok J., Fundamentals and Stock Returns in Japan. The Journal of Finance, Dezembro de 1991.
Dornbush R. e Fischer S. (1980) , Exchange Rates and Current Account. American Economic Review, 70(5):960–971
Fisher I. (1930), The Theory of Interest, 1st edition. Macmillan, New York, 1930.
Gitman L. (2003), Princípios de Administração Financeira. 10.ed, Pearson Education do Brasil, 2003.
Markowitz M. (1952), Portfolio Selection: Efficient Diversification of Investments. John Wiley & Sons, New Jersey.
Meireles M. (2001), Ferramentas Administrativas para Identificar, Observar Analisar Problemas, Vol 1, Editora Arte e Ciência, 2001, São Paulo
Meireles M., Sanches C., Sordi J. (2008) Incorporação Tecnológica Pelas Empresas Brasileiras: Um Estudo da Variação em Dez Anos, SIMPOI 2010, Recuperado em 06 ou, 2015, de http://www.simpoi.fgv.br/arquivo/2010/artigos/E2010_T00239_PCN54327.pdf.
Meneghetti F. (2008) , Aplicação da Teoria de Markowitz e Índice Sharpe em um Clube de Investimentos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Recuperado em 07 março, 2016, de http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/16808.
Nogueira I. (2009), Análise da Influência dos Preços Internacionais das Commodities sobre a Bolsa de Valores de São Paulo, EnANPAD 2009, Recuperado em 18 de Janeiro, 2016, de http://www.anpad.org.br/~anpad/eventos.php?cod_evento=1&cod_edicao_subsecao=506&cod_evento_edicao=45&cod_edicao_trabalho=10852.
Ordones, Arthur (2013), Por que tanta aversão a bolsa ?, Portal Infomony. Recuperado em 21 novembro, 2015, de http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-da-redacao/post/3071109/tem-mais-brasileiros-cadeia-que-bolsa-por-que-tanta-aversao.
Rogate, Sergio (2009), Mercado Financeiro Brasileiro, PWC. Recuperado em 05 fevereiro, 2016, de https://www.pwc.com.br/pt/sala-de-imprensa/assets/rel-livro-merc-financeiro-brasileiro.pdf
Sales, Robson (2015), Em 2013, número de empresas em atividade no Brasil cresceu 3,8%, Portal Valor Econômico. Recuperado em 28 novembro, 2015, de http://www.valor.com.br/brasil/4210878/em-2013-numero-de-empresas-em-atividade-no-brasil-cresceu-38 .
Sharpe F. (1963), A Simplified Model for Portfolio Analysis, Management Science, vol. IX n.2, 1963, p. 277-293
Sutz J. , (1999) La innovación realmente existente en América Latina: medidas e lecturas. In: CASSIOLATO, J.E.; LASTRES, H. (Org.) Globalização e inovação globalizada: experiências de sistemas locais no âmbito do Mercosul e proposições de políticas de C&T. Brasília: IBICT/MCT, 1999.
Weston J (2004). Fundamentos da Administração Financeira , 10.ed, Editora Makron Books, 2004, São Paulo
DOI: https://doi.org/10.21714/
Apontamentos
- Não há apontamentos.